sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Preocupações exageradas


Devemos juntar tesouros onde  nada possa corromper, isto é,  onde á traça e a ferrugem não possa corroer e aonde o ladrão não venha furtar (Mt 6, 19-22). Isso é o que está escrito na Sagrada Escritura. Por isso falamos de preocupações exageradas. Preocupar-se  com o exagero é preocuparem-se com as coisas terrenas; coisas materiais, coisas que terão seu último fim no pó, ou seja, coisas que são perecíveis.
A Sagrada Escritura vem nos exortar a respeito desses exageros: devemos buscar as coisas do alto, as coisas do céu. Observando o mundo de baixo para cima, podemos ver o quanto é extenso o nosso planeta terra, e como é imenso o nosso “céu-do-céu”. Mas não é esse "céu-do-céu" que estamos buscando. O “céu-do-céu” é, para nós, o céu que vemos ao olhar o nosso planeta da plataforma terrestre para as extremidades, as alturas.
 O céu que sonhamos está para além dos sentidos e percepções humanas. Um céu que só teremos acesso com as nossas boas obras; um céu aonde só a alma pode chegar e não o corpo, a matéria. O nosso tesouro está onde está o nosso coração! Aonde desejaria está o nosso coração, senão naquele que criou o céu e a terra? Através dos nossos olhos podemos contemplar todas as coisas daqui da terra, mas não devemos deixar que estas paixões nos corrompa, por que a carne deseja. O desejo da carne é o pecado, e o pecado em excesso não nos livrará do fogo do inferno. Cuidado! O nosso olho pode ser o “ladrão” da nossa alma.

Rogério Ivan Souza de Aguiar


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