domingo, 24 de abril de 2011

Palavras de um jovem seminarista em busca da Santidade

Salve Maria,  olá meus caros irmão e irmãs em Cristo. Quando ouvimos falar da palavra Seminarista, logo sabemos que se trata de um jovem que ingressou no seminário em busca do Sacerdócio. Esse caminho não é um caminho fácil, é um caminho de  renuncias e aprovações. Nós não escolhemos, somos escolhidos pelo Pai que nos convida a fazer parte do seu Reino de Sacerdotes. Para aceitar e responder esse chamado e seguir a vida Missionária, devemos também saber que temos de renunciar a todo tipo de pecado e opressão, e saber que precisamos deixar muitas coisas para trás; principalmente a nossa "família" que é a parte mais difícil da Missão; por que família é um grande tesouro que Deus nos deu. É coisa Santa, é dom de Deus.
"Ser Santo não é deixar de ser humano, mas viver a nossa humanidade em plenitude com aquele que nos criou". Um jovem seminarista e futuro Sacerdote deve saber da Cruz que tem que carregar durante a caminhada, pois o caminho é longo e a cruz não é leve. O próprio Cristo carregou a sua Cruz. Ela não era leve e o caminho não era curto, mas suportou o seu peso até o fim. Cristo vem para nos revelar à pessoa do pai através da sua pessoa humana e Divina, e vem nos convidar a fazer parte do seu Reino de Sacerdotes, nos convidando a perfeição.
 Ser sacerdote é se preocupar com o mundo. É lutar por um mundo melhor, é assumir assim como o próprio Cristo assumiu as dores da “humanidade”. Um mundo de justiça e de paz. E dizer sim a Deus é muito difícil. Não basta dizer sim e ficar de braços cruzados, temos que por a mão na massa. Cabe também ao seminarista ter paciência e aprender a esperar. Um pedreiro quando descobre que seu dom é a construção de imóveis, não começa já fazendo grandes obras. Primeiro tem que ter paciência e esperar até que aprenda a mexer na massa, e quando aprende mexer na massa, não consegue construir a obra colocando todos os tijolos de uma só vez. Tem que ser paciente e aprendiz  e, sobretudo tem que saber esperar até que consiga dominar a si próprio e ao trabalho que está realizando.
Quando tem o domínio daquilo que almeja, finalmente passa a construir grandes obras por si só e também passa a ser instrutor dos outros aprendizes. Abraão esperou contra toda esperança. Esperou por que teve fé, e, tendo fé, confiou, foi fiel e paciente até o fim. É isso que Deus exige de nós: que sejamos pacientes e perseverantes, porque só ser paciente não adianta, tem que perseverar. Tem três coisas que caminham juntas e que o candidato ao sacerdócio não pode deixar de lado: A primeira é a paciência; só consegue atravessar o deserto da vida aquele que sabe esperar. A segunda é a perseverança; porque não adianta saber esperar se não souber perseverar, e a perseverança faz parte da caminhada. A terceira e última é a disciplina; só persevera quem tem paciência e disciplina, quem ora constantemente. A disciplina também vai de encontro com ás outras duas, porque é através dela que organizamos tudo durante  a nossa peregrinação.
 Não existe jogo de futebol sem antes existir a bola e o drible e, só sabe driblar aquele que é disciplinado. Também não existe corrida de carro sem a ultrapassagem. Ultrapassar em alta velocidade é perigoso, pode causar acidentes, e junto com os acidentes pode vim à morte. Vivemos em um mundo completamente diferente do tempo de Jesus. Não é que no tempo de Jesus ás pessoas fosse mais pacientes, perseverantes e mais disciplinadas, no tempo do Cristo também havia gente “estressada”. A questão é que, também no tempo do Cristo havia o pecado e a injustiça que vemos hoje, mas de forma diferente, assim como era o contexto daquela época.
 No tempo de Jesus também havia gente que passava fome, gente descriminada, alienação e, sobretudo, aqueles que se achavam mais poderoso do que o próprio Jesus, mas não eram dignos de ajudar os mais necessitados, os pobres pessoas a quem pertence o Reino. É nesta mesma perspectiva que o futuro Sacerdote deve se preparar para poder assumir o ministério que Deus lhe conferiu. Ser corajoso, paciente, perseverante e disciplinado, e também ser um bom orador, porque você é aquilo que você ora e aquilo que você faz.

Escrito por/ Rogério Ivan Souza de Aguiar 27 /08 013





   

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