quinta-feira, 28 de março de 2013

Os “altos e baixos” da vida.



Como muitos sabem, a vida do crente é, por excelência, uma peregrinação, a qual se caracteriza pelo incessante desejo de um dia contemplármos a sublime face de nosso Deus. Enquanto isso, estamos exilados neste mundo procurando estabelecer o Seu Reino através do anúncio da Palavra e de atitudes caridosas, estampa de nossa Igreja. Somos os homens e mulhres  de Jesus Cristo!
         Nesses tempos de Semana Santa, vale a pena lembrámos o velho ditado: “a vida é feita de altos e baixos”. Nestes dias veremos nosso Senhor passar por um momento baixo de sua vida, experimentando de modo tão dolorido o preço por amar incondicionalmente a humanidade. Contudo, todo seu sacríficio voluntário culmina com a alegria de sair desse momento baixo, isto é, a agonia da torrente da crucificação, para a ressurreição, consolidando a vitória da vida sobre a morte, vencendo assim todos os inimigos, inclusive a própria morte. Por Ele, nós, meros humanos, também nos tornamos imortais. A exemplo dele, somos todos convidados a sair dos momentos baixos de nossa vida e passar para os momentos altos,celebrando nossa existência amando-se uns aos outros, lutando pelo bem comum.
            Passar dos “baixos” para os “altos” em nossa vida, implica sair da tristeza da Paixão e caminhar na direção da ressurreição, deixando para trás o medo e testemunhar de modo autêntico o ressuscitado, mesmo que para isso tenhamos que passar pelas mesmas circunstâncias, que Ele experimentou. Sabemos que é mais fácil testemunhar a ressurreição quando se vive, do que quando se morre. Mas não devemos esquecer que a morte também foi vencida Por Aquele cuja tarefa é tirar os humanos da órbita carnal e conduzi-los à esfera do espírito.
          Portanto, procuremos fazer esse movimento de volta para a Casa do Pai em nossa peregrinação, sem deixar de lado, é claro, as exigências existências, isto é, a conta de luz e de água para pagar, filhos para sustentar, e principalmente os irmãos para amar, assim como as intermináveis e cansativas lutas pela justiça que gera a paz e pelo amor, valores do Reio de Deus, sendo experimentados de modo mais pleno por todos os homens e mulheres desse mundo.


Em 28 de março de 2013
Mateus Rodrigues, semonarista verbita.

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